Data de publicação: 27/04/2018
Abril Verde
“A Reforma Trabalhista não trouxe nenhum benefício para o trabalhador”
Técnico em Segurança do Trabalho, Clóvis Lewin foi o palestrante do evento “Abril Verde”, realizado pelo Fórum Sindical
Quanto vale à realização de um sonho? Casa na praia, carrão na garagem, viagem internacional, diploma superior. Para algumas pessoas, alcançar aquilo que tanto se deseja exige sacrifício e determinação. Assim, são horas de trabalho em ritmo acelerado. O tempo passa, os filhos crescem, os amigos se distanciam. E quando você finalmente conquista o sonho, já não tem mais tanta saúde, alegria ou disposição para usufruí-lo.
Na noite desta quinta-feira, 26 de abril, no auditório do Sintrafite, o Fórum de Entidades Sindicas realizou uma palestra alusiva ao “Abril Verde”, que reflete sobre questões de saúde e segurança no ambiente de trabalho. O Sintrivest participou do encontro, que apresentou a palestra “Prevenção de riscos e ergonomia do trabalho”, ministrada pelo Técnico em Segurança do Trabalho, Bombeiro Civil e Alpinista Industrial, Clóvis Lewin.
Apenas no ano de 2016, mais de 710 mil acidentes de trabalho foram registrados através da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Esse dado, apesar de alarmante, ainda é ilusório diante da informalidade que existe no país e que não passa pela estatística da carteira assinada. “E a Reforma Trabalhista, hoje em vigor, não trouxe nenhum benefício para o trabalhador. Muito pelo contrário. Em alguns aspectos ele ficou ainda mais desassistido. Por isso é importante a reflexão do Abril Verde, para que se conheçam os números oficiais relacionados aos acidentes de trabalho e para que se crie uma cultura de prevenção”, detalha Lewin.
Segundo ele, Santa Catarina é o estado brasileiro que lidera o ranking de acidentes de trabalho no país. “A cada três dias um trabalhador perde a vida e, apenas em 2017, quatro mil pessoas ficaram incapacitadas”, informa o profissional.
Mas, como explicar esses números diante dos equipamentos de proteção disponíveis, das leis e normas que foram criadas e de tantos órgãos fiscalizadores? “A resposta é a cultura. A pessoa prefere perder a audição em longo prazo do que usar uma proteção que julgue ser desconfortável. Enquanto não se mudar a cultura e adotar hábitos prevencionistas, este continuará sendo o cenário do trabalho no Brasil”, observa Lewin.
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, esclarece que o Abril Verde recebeu essa denominação porque neste sábado, 28, é celebrado o Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. “Nosso evento quis trazer à tona os desafios que enfrentamos todos os dias nas empresas e a nossa luta para que se invista em mobiliário, em ergonomia, na criação de ambientes salubres e na distribuição e incentivo do uso dos equipamentos de proteção”, enfatiza.
Na noite desta quinta-feira, 26 de abril, no auditório do Sintrafite, o Fórum de Entidades Sindicas realizou uma palestra alusiva ao “Abril Verde”, que reflete sobre questões de saúde e segurança no ambiente de trabalho. O Sintrivest participou do encontro, que apresentou a palestra “Prevenção de riscos e ergonomia do trabalho”, ministrada pelo Técnico em Segurança do Trabalho, Bombeiro Civil e Alpinista Industrial, Clóvis Lewin.
Apenas no ano de 2016, mais de 710 mil acidentes de trabalho foram registrados através da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Esse dado, apesar de alarmante, ainda é ilusório diante da informalidade que existe no país e que não passa pela estatística da carteira assinada. “E a Reforma Trabalhista, hoje em vigor, não trouxe nenhum benefício para o trabalhador. Muito pelo contrário. Em alguns aspectos ele ficou ainda mais desassistido. Por isso é importante a reflexão do Abril Verde, para que se conheçam os números oficiais relacionados aos acidentes de trabalho e para que se crie uma cultura de prevenção”, detalha Lewin.
Segundo ele, Santa Catarina é o estado brasileiro que lidera o ranking de acidentes de trabalho no país. “A cada três dias um trabalhador perde a vida e, apenas em 2017, quatro mil pessoas ficaram incapacitadas”, informa o profissional.
Mas, como explicar esses números diante dos equipamentos de proteção disponíveis, das leis e normas que foram criadas e de tantos órgãos fiscalizadores? “A resposta é a cultura. A pessoa prefere perder a audição em longo prazo do que usar uma proteção que julgue ser desconfortável. Enquanto não se mudar a cultura e adotar hábitos prevencionistas, este continuará sendo o cenário do trabalho no Brasil”, observa Lewin.
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, esclarece que o Abril Verde recebeu essa denominação porque neste sábado, 28, é celebrado o Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. “Nosso evento quis trazer à tona os desafios que enfrentamos todos os dias nas empresas e a nossa luta para que se invista em mobiliário, em ergonomia, na criação de ambientes salubres e na distribuição e incentivo do uso dos equipamentos de proteção”, enfatiza.