Data de publicação: 08/07/2012
Assembléia sindical define reivindicações dos vestuaristas à classe patronal
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Na tarde de sábado, 7 de julho, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque<!--more--> e Guabiruba (Sintrivest), realizou a assembleia da categoria para a retirada de pauta com reivindicações que serão apresentadas à classe patronal e que vão compor a Convenção Coletiva, em setembro de 2012.
Por unanimidade, ficou decidida a busca por um aumento real de 5% nos salários, mais o reajuste do INPC. “Queremos resgatar as perdas do ano passado até agora e mais um aumento real de 5%. Além disso, continuamos a luta por um único piso que hoje separa a profissão de costureira das demais funções. Entendemos que não é possível aceitar esse desnível e que todos tem valor igual perante o Sindicato. Se a empresa quer pagar de forma diferenciada, ela deve buscar mecanismos fora da Convenção Coletiva para isso”, afirmou o presidente do Sintrivest, José Gilson Cardoso.
Com o reajuste proposto, o salário de R$ 785 passará para R$ 900 a partir de setembro. Além disso, o Sintrivest também reivindica um abono de R$ 300, um adicional noturno de 35% e horas extras de 100% para a semana e 120% para domingos e feriados.
Já o desconto de 50% na compra de medicamentos para uso do trabalhador, filhos até 14 anos e inválidos permanece. O que se pede é a ausência de teto para esse valor, hoje estabelecida em R$ 121 por mês. E do auxílio creche, no qual as empresas 1atualmente pagam R$ 43 por filhos de zero até cinco anos, é solicitado o reembolso total, cobrindo 100% dos custos.
“Continua a revindicação por 40 horas semanais de trabalho. Inclusive, algumas empresas de Brusque já se mostraram parceiras dessa luta nacional e mudaram seu expediente. Nossa expectativa é que toda a categoria também adote a padronização”, acrescenta Gilson.
Definido o rol de reivindicações, nos próximos meses o Sintrivest participará de negociações com o sindicato patronal da categoria. As mudanças sugeridas, caso aprovadas pelos representantes das empresas, chegam aos trabalhadores apenas em setembro.
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