Data de publicação: 08/11/2017
Reforma
Projeto de iniciativa popular busca barrar a Reforma Trabalhista
Abaixo-assinado está à disposição dos trabalhadores na sede do Sintrivest, até o dia 10 de novembro
No dia 11 de novembro entra em vigor no Brasil a Reforma Trabalhista. Mas um projeto de iniciativa popular, organizado pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores coleta neste momento assinaturas para tentar barrar as mudanças provocadas em mais de 100 artigos da CLT. O abaixo-assinado precisa coletar cerca de dois milhões de assinaturas e está à disposição dos trabalhadores na sede do Sintrivest até o dia 10 de novembro.
“É uma última tentativa de barrar a Reforma Trabalhista, que já foi aprovada, sancionada e vai entrar em vigor. É importante ressaltar que não são pequenas as mudanças provocadas nos diretos do trabalhador. Estudiosos, pesquisadores e juristas dizem que estamos retornando para a década de 1930, quando ainda havia escravidão no país”, afirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
É no sentindo de reverter este contexto que o Sintrivest, aliado ao movimento sindical de todo o país, esteve empenhado durante todo o ano. Agora, as forças estão direcionadas para o abaixo-assinado, que durante a semana esteve coletando assinatura no Terminal Urbano e nas praças da cidade. Na sede do Sintrivest as listas também estão disponíveis e, para assinar, é necessário informar o nome completo, endereço e título de eleitor.
“É possível levar para casa, pedir assinaturas para os amigos, familiares, vizinhos e no local de trabalho. Precisamos nos unir neste momento para reverter o retrocesso trazido pela Reforma Trabalhista”, orienta Marli.
Negociação coletiva ainda sem definição
A presidente do Sintrivest também informa os trabalhadores sobre o andamento na negociação coletiva que, até o momento, não chegou a nenhum acordo com o Sindicato Patronal.
“Muitas empresas já concederam o reajuste a título de antecipação e nós estamos fechando acordos diretos e individuais. A orientação é que se repasse algo até porque, no fechamento do reajuste, os valores serão retroativos a nossa data-base, que é 1º de setembro”, explica Marli.
Neste momento, o Sintrivest aguarda uma melhora na proposta concedida pelo Sindicato Patronal. “Sabemos que têm condições de melhorar. A maioria das empresas que deram a antecipação, através de acordos individuais, foi acima de 5%. Precisamos da compreensão dos trabalhadores e podem ter a certeza de que se não fechamos, é porque a proposta é muito ruim”, adverte.
Marli orienta os trabalhadores a conversarem sobre o assunto no ambiente de trabalho e, se possível, que questionem seus gestores sobre o atraso no acordo salarial. “Perguntem o que está acontecendo. Porque eles não oferecem um reajuste melhor? Será que depois de um ano, produzindo milhares de peças, o trabalhador não merece um aumento razoável? Por que nesse momento não existe um mínimo de sensibilidade por parte de algumas empresas? Vale lembrar que alguns empresários já concederam aumento de até 8%. Por que então outros não querem dar nada? Esta é a reflexão que precisamos fazer”, pontua.
“É uma última tentativa de barrar a Reforma Trabalhista, que já foi aprovada, sancionada e vai entrar em vigor. É importante ressaltar que não são pequenas as mudanças provocadas nos diretos do trabalhador. Estudiosos, pesquisadores e juristas dizem que estamos retornando para a década de 1930, quando ainda havia escravidão no país”, afirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
É no sentindo de reverter este contexto que o Sintrivest, aliado ao movimento sindical de todo o país, esteve empenhado durante todo o ano. Agora, as forças estão direcionadas para o abaixo-assinado, que durante a semana esteve coletando assinatura no Terminal Urbano e nas praças da cidade. Na sede do Sintrivest as listas também estão disponíveis e, para assinar, é necessário informar o nome completo, endereço e título de eleitor.
“É possível levar para casa, pedir assinaturas para os amigos, familiares, vizinhos e no local de trabalho. Precisamos nos unir neste momento para reverter o retrocesso trazido pela Reforma Trabalhista”, orienta Marli.
Negociação coletiva ainda sem definição
A presidente do Sintrivest também informa os trabalhadores sobre o andamento na negociação coletiva que, até o momento, não chegou a nenhum acordo com o Sindicato Patronal.
“Muitas empresas já concederam o reajuste a título de antecipação e nós estamos fechando acordos diretos e individuais. A orientação é que se repasse algo até porque, no fechamento do reajuste, os valores serão retroativos a nossa data-base, que é 1º de setembro”, explica Marli.
Neste momento, o Sintrivest aguarda uma melhora na proposta concedida pelo Sindicato Patronal. “Sabemos que têm condições de melhorar. A maioria das empresas que deram a antecipação, através de acordos individuais, foi acima de 5%. Precisamos da compreensão dos trabalhadores e podem ter a certeza de que se não fechamos, é porque a proposta é muito ruim”, adverte.
Marli orienta os trabalhadores a conversarem sobre o assunto no ambiente de trabalho e, se possível, que questionem seus gestores sobre o atraso no acordo salarial. “Perguntem o que está acontecendo. Porque eles não oferecem um reajuste melhor? Será que depois de um ano, produzindo milhares de peças, o trabalhador não merece um aumento razoável? Por que nesse momento não existe um mínimo de sensibilidade por parte de algumas empresas? Vale lembrar que alguns empresários já concederam aumento de até 8%. Por que então outros não querem dar nada? Esta é a reflexão que precisamos fazer”, pontua.