Data de publicação: 23/11/2015
Mulher
Sintrivest atua no combate à Violência Contra a Mulher
Nesta quarta-feira, 25 de novembro, é celebrado o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) há anos atua em ca
Nesta quarta-feira, 25 de novembro, é celebrado o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) há anos atua em campanhas de combate à violência doméstica é à violência contra a mulher. A presidente da entidade, Marli Leandro, lembra que os trabalhos em Brusque começaram ainda no início do processo de abaixo-assinado para a criação da Delegacia da Mulher no município. Além disso, o sindicato participa da Secretaria da Mulher da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc), desde a sua criação, e desenvolve em parceria com a Federação ações em prol das mulheres, e campanhas de combate à violência doméstica.
Por conta disso, o Sintrivest também participa de várias atividades no Estado e na região, com debates, palestras, eventos e na distribuição de materiais explicativos, sempre chamando a atenção tanto das mulheres como dos órgãos competentes sobre o tema.
Por ter, em sua maioria, trabalhadoras associadas à entidade, o Sintrivest disponibiliza também os serviços Jurídicos e de Psicologia para as mulheres que de algum modo precisem de auxílio e informação em relação à violência doméstica. Assim, se trabalhadoras do setor vestuarista sofram algum tipo de agressão podem recorrer ao Sintrivest para obter as primeiras orientações, já que muitas vezes as mulheres não sabem qual caminho seguir. Os atendimentos são realizados pela advogada Rafaela Contezini, e pela psicóloga Simone da Silva.
Outras ações
A parceria com entidades e empresas da divulgação de palestras sobre o tema, também faz parte da programação do sindicato em prol da campanha, e organizações que tenham interesse em divulgar as determinações das leis sobre o assunto, podem entrar em contato com o Sintrivest. “Quanto mais envolvimento a nossa sociedade tiver em relação a esse assunto, melhor será, já que o combate à violência é um problema social e precisa ser combatido por todas as pessoas. É importante fazermos essas parcerias com todas as entidades e instituições públicas e privadas, inclusive em empresas, mostrando as informações necessárias para orientar a população”, comenta Marli.
Outra ação realizada pelo sindicato é a distribuição da cartilha “Viver sem violência é o direito de toda a mulher”, que é distribuída pelo Sintrivest nas empresas entre as trabalhadoras, para que as mulheres possam ter mais informações sobre a Lei Maria da Penha, bem como respostas para as dúvidas mais comuns e dicas sobre onde procurar ajuda. A cartilha é um projeto do Governo Federal, da Secretaria de Política para as Mulheres, e o Sintrivest é uma das entidades em Brusque que apóia o projeto. “Essa cartilha é muito bacana, pois traz de forma resumida o que prevê a Lei 11.340, a ‘Lei Maria da Pena’, que é fundamental e tornou-se uma referência. Mas para que ela tenha sua força, precisamos continuar lutando e exigindo dos órgãos competentes, dos poderes públicos e privados, para que ela funcione efetivamente”, acrescentou a presidente do Sindicato.
No dia 25 de novembro diversas ações são feitas no Brasil e no mundo no combate à violência contra a mulher e na divulgação de informações sobre leis e direitos das mulheres. Da mesma forma, o sindicato também irá promover atividades alusivas à data, como palestras e materiais de divulgação em parceria com a Fetiesc. “A data é importante, mas nossa luta tem que ser diária e constante. Com certeza o sindicato fará alguma ação para mostrar para a população a importância do combate à violência em toda a sociedade”.
Os casos de violência contra a mulher podem ser denunciados no número 180, que é a Central de Atendimento à Mulher. Em casos de urgência e emergência, a mulher pode pedir auxílio apoio da polícia, através do número 190.
Além disso, a assessoria jurídica do sindicato disponibilidade atendimento sempre às segundas-feiras, e o atendimento psicológico nas terças e quintas-feiras. Mais informações: (47) 3351-1373.
Saiba Mais
O dia 25 de novembro foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, no Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe realizado na cidade de Bogotá em 1981, como justa homenagem a “Las Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas pelas irmãs Mirabal, heroínas da República Dominicana brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960.
Minerva, Pátria e Maria Tereza ousaram se opor à ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, uma das mais violentas da América Latina. Por tal atitude, foram perseguidas e presas juntamente com seus maridos. Como plano para assassiná-las, uma vez que provocaram grande comoção popular enquanto estavam presas, o ditador acabou por libertá-las, para em seguida simular um acidente automobilístico matando-as quando iam visitar seus maridos no cárcere. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício estranguladas e com ossos quebrados.
A notícia do assassinato escandalizou e comoveu a Nação. Suas idéias, porém, não morreram. Seis meses mais tarde, em 30 de maio de 1961, Trujillo é assassinado e com ele cai a ditadura. Inicia-se, então, o processo de libertação do povo dominicano e de respeito aos direitos humanos, como quiseram Pátria, Minerva e Maria Tereza, cuja memória converteu-se em símbolo de dignidade, transcendendo os limites da República Dominicana para a América Latina e o mundo.
Por conta disso, o Sintrivest também participa de várias atividades no Estado e na região, com debates, palestras, eventos e na distribuição de materiais explicativos, sempre chamando a atenção tanto das mulheres como dos órgãos competentes sobre o tema.
Por ter, em sua maioria, trabalhadoras associadas à entidade, o Sintrivest disponibiliza também os serviços Jurídicos e de Psicologia para as mulheres que de algum modo precisem de auxílio e informação em relação à violência doméstica. Assim, se trabalhadoras do setor vestuarista sofram algum tipo de agressão podem recorrer ao Sintrivest para obter as primeiras orientações, já que muitas vezes as mulheres não sabem qual caminho seguir. Os atendimentos são realizados pela advogada Rafaela Contezini, e pela psicóloga Simone da Silva.
Outras ações
A parceria com entidades e empresas da divulgação de palestras sobre o tema, também faz parte da programação do sindicato em prol da campanha, e organizações que tenham interesse em divulgar as determinações das leis sobre o assunto, podem entrar em contato com o Sintrivest. “Quanto mais envolvimento a nossa sociedade tiver em relação a esse assunto, melhor será, já que o combate à violência é um problema social e precisa ser combatido por todas as pessoas. É importante fazermos essas parcerias com todas as entidades e instituições públicas e privadas, inclusive em empresas, mostrando as informações necessárias para orientar a população”, comenta Marli.
Outra ação realizada pelo sindicato é a distribuição da cartilha “Viver sem violência é o direito de toda a mulher”, que é distribuída pelo Sintrivest nas empresas entre as trabalhadoras, para que as mulheres possam ter mais informações sobre a Lei Maria da Penha, bem como respostas para as dúvidas mais comuns e dicas sobre onde procurar ajuda. A cartilha é um projeto do Governo Federal, da Secretaria de Política para as Mulheres, e o Sintrivest é uma das entidades em Brusque que apóia o projeto. “Essa cartilha é muito bacana, pois traz de forma resumida o que prevê a Lei 11.340, a ‘Lei Maria da Pena’, que é fundamental e tornou-se uma referência. Mas para que ela tenha sua força, precisamos continuar lutando e exigindo dos órgãos competentes, dos poderes públicos e privados, para que ela funcione efetivamente”, acrescentou a presidente do Sindicato.
No dia 25 de novembro diversas ações são feitas no Brasil e no mundo no combate à violência contra a mulher e na divulgação de informações sobre leis e direitos das mulheres. Da mesma forma, o sindicato também irá promover atividades alusivas à data, como palestras e materiais de divulgação em parceria com a Fetiesc. “A data é importante, mas nossa luta tem que ser diária e constante. Com certeza o sindicato fará alguma ação para mostrar para a população a importância do combate à violência em toda a sociedade”.
Os casos de violência contra a mulher podem ser denunciados no número 180, que é a Central de Atendimento à Mulher. Em casos de urgência e emergência, a mulher pode pedir auxílio apoio da polícia, através do número 190.
Além disso, a assessoria jurídica do sindicato disponibilidade atendimento sempre às segundas-feiras, e o atendimento psicológico nas terças e quintas-feiras. Mais informações: (47) 3351-1373.
Saiba Mais
O dia 25 de novembro foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, no Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe realizado na cidade de Bogotá em 1981, como justa homenagem a “Las Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas pelas irmãs Mirabal, heroínas da República Dominicana brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960.
Minerva, Pátria e Maria Tereza ousaram se opor à ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, uma das mais violentas da América Latina. Por tal atitude, foram perseguidas e presas juntamente com seus maridos. Como plano para assassiná-las, uma vez que provocaram grande comoção popular enquanto estavam presas, o ditador acabou por libertá-las, para em seguida simular um acidente automobilístico matando-as quando iam visitar seus maridos no cárcere. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício estranguladas e com ossos quebrados.
A notícia do assassinato escandalizou e comoveu a Nação. Suas idéias, porém, não morreram. Seis meses mais tarde, em 30 de maio de 1961, Trujillo é assassinado e com ele cai a ditadura. Inicia-se, então, o processo de libertação do povo dominicano e de respeito aos direitos humanos, como quiseram Pátria, Minerva e Maria Tereza, cuja memória converteu-se em símbolo de dignidade, transcendendo os limites da República Dominicana para a América Latina e o mundo.