Data de publicação: 09/07/2016
Campanha Salarial
Sintrivest define rol de reivindicações e dá início à Campanha Salarial de 2016/2017
Documento será encaminhado ao Sindicato Patronal na próxima semana e expectativa é de firmar acordo até a Data-Base, em setembro
Na tarde de sábado, 9 de julho, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest). O evento aconteceu na sede da entidade e foi marcado pela aprovação do rol de reivindicações, que dá início à Campanha Salarial 2016/2017 da categoria vestuarista. O documento será encaminhado nesta próxima semana para o Sindicato Patronal e a expectativa é firmar um acordo até a Data-Base, em 1º de setembro.
“Nós pedimos que fossem apuradas as perdas salariais de agosto de 2015 até setembro de 2016. Até junho desse ano a inflação já somava 7%. Além disso, buscamos um aumento real de 5%. Já para o piso salarial de R$1.090 nós esperamos um reajuste, totalizando R$ 1.300. Os demais sindicatos da nossa cidade que já encerraram suas campanhas salariais fixaram seus pisos entre R$ 1.150 e R$ 1.240. Então nós acreditamos que seja possível atingir esse objetivo. É um grande desafio que assumo com a diretoria do Sintrivest e com toda a categoria de trabalhadores vestuaristas”, afirma o presidente em exercício da entidade, José Gilson Cardoso.
Outra antiga reivindicação que permanece no rol é o abono salarial de R$ 400, que não se incorpora ao salário, é um pagamento único e representa um importante benefício para o trabalhador. Ao adicional noturno, que na CLT está fixado em 20% e, na convenção do Sintrivest em 25%, é solicitado um aumento para 35%. Da mesma forma, sobre as horas extras, são reivindicados 100% em dias normais e 120% aos domingos e feriados.
Para o auxílio creche, hoje fixado em R$ 60 e para o auxílio medicamento, com teto de R$163, é solicitado que as empresas assumam essas despesas de forma integral, com o objetivo de valorizar seus trabalhadores. “Quando uma mãe está satisfeita com o cuidado de seu filho na creche, por exemplo, ela trabalha com qualidade, produz mais e melhor. E esse é o desejo das empresas também”, ressalta Gilson.
Novas cláusulas
O rol de reivindicações também propõe novas cláusulas. Uma delas é a responsabilidade das empresas pela qualificação e requalificação de seus trabalhadores. Da mesma forma, é solicitado que o reajuste salarial concedido pela Convenção Coletiva deste ano se estenda proporcionalmente ao valor que a empresa paga por seus serviços terceirizados, garantindo que os trabalhadores das facções também recebam aumentos em seus salários.
Outra cláusula considerada importante é levar para dentro das empresas a discussão e a responsabilidade pelo combate à violência contra a mulher. O Sintrivest, que tem mais de 80% de mulheres em sua categoria, sempre desenvolve ações com esta temática e quer ampliar o debate no ambiente profissional. “Hoje nós tivemos condições de estabelecer uma cláusula de proteção ao trabalho da mulher. Dentro das empresas, essa violência nem sempre vem apenas dos colegas. Muitas vezes é o próprio dono da empresa quem pratica e ele deve arcar com as despesas pelos danos causados”, observa Gilson.
“Nós pedimos que fossem apuradas as perdas salariais de agosto de 2015 até setembro de 2016. Até junho desse ano a inflação já somava 7%. Além disso, buscamos um aumento real de 5%. Já para o piso salarial de R$1.090 nós esperamos um reajuste, totalizando R$ 1.300. Os demais sindicatos da nossa cidade que já encerraram suas campanhas salariais fixaram seus pisos entre R$ 1.150 e R$ 1.240. Então nós acreditamos que seja possível atingir esse objetivo. É um grande desafio que assumo com a diretoria do Sintrivest e com toda a categoria de trabalhadores vestuaristas”, afirma o presidente em exercício da entidade, José Gilson Cardoso.
Outra antiga reivindicação que permanece no rol é o abono salarial de R$ 400, que não se incorpora ao salário, é um pagamento único e representa um importante benefício para o trabalhador. Ao adicional noturno, que na CLT está fixado em 20% e, na convenção do Sintrivest em 25%, é solicitado um aumento para 35%. Da mesma forma, sobre as horas extras, são reivindicados 100% em dias normais e 120% aos domingos e feriados.
Para o auxílio creche, hoje fixado em R$ 60 e para o auxílio medicamento, com teto de R$163, é solicitado que as empresas assumam essas despesas de forma integral, com o objetivo de valorizar seus trabalhadores. “Quando uma mãe está satisfeita com o cuidado de seu filho na creche, por exemplo, ela trabalha com qualidade, produz mais e melhor. E esse é o desejo das empresas também”, ressalta Gilson.
Novas cláusulas
O rol de reivindicações também propõe novas cláusulas. Uma delas é a responsabilidade das empresas pela qualificação e requalificação de seus trabalhadores. Da mesma forma, é solicitado que o reajuste salarial concedido pela Convenção Coletiva deste ano se estenda proporcionalmente ao valor que a empresa paga por seus serviços terceirizados, garantindo que os trabalhadores das facções também recebam aumentos em seus salários.
Outra cláusula considerada importante é levar para dentro das empresas a discussão e a responsabilidade pelo combate à violência contra a mulher. O Sintrivest, que tem mais de 80% de mulheres em sua categoria, sempre desenvolve ações com esta temática e quer ampliar o debate no ambiente profissional. “Hoje nós tivemos condições de estabelecer uma cláusula de proteção ao trabalho da mulher. Dentro das empresas, essa violência nem sempre vem apenas dos colegas. Muitas vezes é o próprio dono da empresa quem pratica e ele deve arcar com as despesas pelos danos causados”, observa Gilson.