Data de publicação: 16/02/2017
UGT
Sintrivest participa de Seminário Estadual da UGT sobre as Reformas Trabalhista e Previdenciária
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou na tarde desta quarta-feira, 15 de fevereiro, em Itapema, o Seminário Estadual sobre as Reformas Trabalhista e Previdenciária. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestu
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou na tarde desta quarta-feira, 15 de fevereiro, em Itapema, o Seminário Estadual sobre as Reformas Trabalhista e Previdenciária. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) esteve presente e participou das discussões e encaminhamentos.
“A UGT em todos os Estados, está discutindo com os sindicatos filiados, sobre as Reformas propostas pelo Governo Federal. Santa Catarina, como os demais Estados do Brasil, fez o encaminhamento pela não retirada de nenhum direito, ou seja, que a gente não pode aceitar a perda de benefícios já conquistados ao longo dos anos”, afirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Durante o seminário foi destacado que a atual debilidade financeira da Seguridade Social não foi causada pelo pagamento de benefícios, mas, sim, pelas fortes desonerações patrocinadas nos últimos anos que provocaram a perda da receita. Ou seja, foi uma má gestão que criou o déficit e não o pagamento de benefícios.
“O governo defende idade mínima de 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Para nós, da UGT, é equivocado o argumento que preside a defesa desta idade. Primeiro porque o envelhecimento da população impactará significativamente a Previdência apenas a partir de 2027. Logo, o estabelecimento da idade mínima proposta como base no envelhecimento visa mais a atender o curto prazo e não a questão central, que é a da gestão. Se for, como diz o governo, para “combater o déficit” e em se mantendo o modelo atual de gestão, logo terá de ser feita uma nova reforma. Entendemos, portanto, que é relevante o tema da idade mínima, mas não para agora”, enfatiza o documento elaborado no Seminário.
Outro fator importante destacado no evento é que não se pode perder de vista que a Previdência Social no Brasil tem um papel fundamental no combate à miséria. Ela se constitui em um dos maiores e melhores programas de distribuição de renda do mundo, por isso que a composição da sua receita envolve, além das contribuições dos trabalhadores e empregadores, os impostos, Cofins, CSLL, PIS/Pasep, loterias, etc.
“A UGT em todos os Estados, está discutindo com os sindicatos filiados, sobre as Reformas propostas pelo Governo Federal. Santa Catarina, como os demais Estados do Brasil, fez o encaminhamento pela não retirada de nenhum direito, ou seja, que a gente não pode aceitar a perda de benefícios já conquistados ao longo dos anos”, afirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Durante o seminário foi destacado que a atual debilidade financeira da Seguridade Social não foi causada pelo pagamento de benefícios, mas, sim, pelas fortes desonerações patrocinadas nos últimos anos que provocaram a perda da receita. Ou seja, foi uma má gestão que criou o déficit e não o pagamento de benefícios.
“O governo defende idade mínima de 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Para nós, da UGT, é equivocado o argumento que preside a defesa desta idade. Primeiro porque o envelhecimento da população impactará significativamente a Previdência apenas a partir de 2027. Logo, o estabelecimento da idade mínima proposta como base no envelhecimento visa mais a atender o curto prazo e não a questão central, que é a da gestão. Se for, como diz o governo, para “combater o déficit” e em se mantendo o modelo atual de gestão, logo terá de ser feita uma nova reforma. Entendemos, portanto, que é relevante o tema da idade mínima, mas não para agora”, enfatiza o documento elaborado no Seminário.
Outro fator importante destacado no evento é que não se pode perder de vista que a Previdência Social no Brasil tem um papel fundamental no combate à miséria. Ela se constitui em um dos maiores e melhores programas de distribuição de renda do mundo, por isso que a composição da sua receita envolve, além das contribuições dos trabalhadores e empregadores, os impostos, Cofins, CSLL, PIS/Pasep, loterias, etc.