Data de publicação: 16/08/2017
Sintrivest participa de Seminário sobre Reforma Trabalhista
Evento promovido pela Fetiesc – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina, acontece de 16 a 18 de agosto, em Itapema
Lideranças sindicais de todas as regiões de Santa Catarina, participam entre os dias 16 e 18 de agosto, de um Seminário sobre os impactos da Reforma Trabalhista no Sistema Sindical Brasileiro. O evento realizado na sede da Fetiesc, em Itapema, conta com a presença da presidente, do tesoureiro e da advogada do Sintrivest – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba, Marli Leandro, José Gilson Cardoso e Marili Imhof, respectivamente.
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina, Idemar Antonio Martini, o objetivo do encontro é entender melhor as novas regras decorrentes da Reforma Trabalhista. “Muitas pessoas estão achando que nada vai mudar e não é bem assim. Precisamos nos unir e buscar alternativas para continuar prestando o melhor atendimento possível à classe trabalhadora”, declarou Idemar, durante a abertura do evento, na manhã de quarta-feira, 16 de agosto.
Impactos
O economista Marcio Pochmann, foi um dos palestrantes do Seminário, e entre os reflexos da Reforma Trabalhista, evidenciou o fim da proteção social ao trabalhador. “A classe trabalhadora não cabe no orçamento público e tende a ficar fora dos investimentos do Governo. Ao invés de ajudar o trabalhador e ajudar o país a voltar a crescer, essa nova proposta acaba impossibilitando que o Brasil siga uma trajetória de inclusão, de desenvolvimento, e sobretudo, de um sistema em que as pessoas sejam respeitadas pela sua contribuição ao país. A reforma vai gerar um excesso de contratos de poucas horas de trabalho, e então, a pessoa vai trabalhar duas a três horas por semana e vai ser considerada empregada. Mas na verdade, teremos um número maior de profissionais desocupados e os empregos da classe média, tendem a acabar. Vamos ficar com uma massa de gente rica numa ponta e uma extremamente pobre na outra. E assim, o trabalhador tem o desafio de sobreviver num país de recessão profunda, onde praticamente um quarto da população economicamente ativa, está desempregada ou vivendo nas condições de desemprego, que vai empurrando grande parte da população para um processo de empobrecimento”, alertou o economista.
Otimismo
Por outro lado, Marcio fez uma reflexão sobre a atual situação do país e disse que é preciso ter otimismo para reverter a crise. “A classe trabalhadora já viveu tempos muito mais difíceis do que estamos vivendo hoje. Entendo esse momento como tão importante que não permite uma visão pessimista. Pelo contrário, temos que ser otimistas e aproveitar a oportunidade para mudar o jogo. O momento exige saídas não tradicionais. Precisamos pensar fora da caixinha. Então, os sindicatos precisam atuar de maneira diferenciada para sair dessa crise, ainda mais organizados, fortalecidos e fiéis aos interesses dos trabalhadores. Da mesma forma, o país precisa enfrentar seus problemas viabilizando um desenvolvimento em que a indústria seja o centro das atenções. Recuperar a indústria é fundamental para possibilitar empregos melhores, pois sem indústrias, dificilmente teremos empregos de boa qualidade. O Brasil tem futuro, ele é maior que a crise, mas de fato, deve tomar um rumo diferente do que está seguindo hoje”, considerou o palestrante.
Avaliação
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, avalia como fundamental a participação da entidade no encontro. “Precisamos nos apropriar de todas as mudanças previstas pela Reforma, que entrarão em vigor a partir de novembro. Temos que entender a nova lógica que vem pela frente, as novas formas de relações de capital e trabalho, de contratos e negociações. Para continuar atendendo a demanda da classe trabalhadora vamos precisar de novas estruturas e novos serviços, e momentos como esse, nos ajudam a pensar alternativas e a nos capacitar para prestar a melhor orientação aos associados e também, manter a relação com o sindicato patronal e as empresas”, observa Marli.
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina, Idemar Antonio Martini, o objetivo do encontro é entender melhor as novas regras decorrentes da Reforma Trabalhista. “Muitas pessoas estão achando que nada vai mudar e não é bem assim. Precisamos nos unir e buscar alternativas para continuar prestando o melhor atendimento possível à classe trabalhadora”, declarou Idemar, durante a abertura do evento, na manhã de quarta-feira, 16 de agosto.
Impactos
O economista Marcio Pochmann, foi um dos palestrantes do Seminário, e entre os reflexos da Reforma Trabalhista, evidenciou o fim da proteção social ao trabalhador. “A classe trabalhadora não cabe no orçamento público e tende a ficar fora dos investimentos do Governo. Ao invés de ajudar o trabalhador e ajudar o país a voltar a crescer, essa nova proposta acaba impossibilitando que o Brasil siga uma trajetória de inclusão, de desenvolvimento, e sobretudo, de um sistema em que as pessoas sejam respeitadas pela sua contribuição ao país. A reforma vai gerar um excesso de contratos de poucas horas de trabalho, e então, a pessoa vai trabalhar duas a três horas por semana e vai ser considerada empregada. Mas na verdade, teremos um número maior de profissionais desocupados e os empregos da classe média, tendem a acabar. Vamos ficar com uma massa de gente rica numa ponta e uma extremamente pobre na outra. E assim, o trabalhador tem o desafio de sobreviver num país de recessão profunda, onde praticamente um quarto da população economicamente ativa, está desempregada ou vivendo nas condições de desemprego, que vai empurrando grande parte da população para um processo de empobrecimento”, alertou o economista.
Otimismo
Por outro lado, Marcio fez uma reflexão sobre a atual situação do país e disse que é preciso ter otimismo para reverter a crise. “A classe trabalhadora já viveu tempos muito mais difíceis do que estamos vivendo hoje. Entendo esse momento como tão importante que não permite uma visão pessimista. Pelo contrário, temos que ser otimistas e aproveitar a oportunidade para mudar o jogo. O momento exige saídas não tradicionais. Precisamos pensar fora da caixinha. Então, os sindicatos precisam atuar de maneira diferenciada para sair dessa crise, ainda mais organizados, fortalecidos e fiéis aos interesses dos trabalhadores. Da mesma forma, o país precisa enfrentar seus problemas viabilizando um desenvolvimento em que a indústria seja o centro das atenções. Recuperar a indústria é fundamental para possibilitar empregos melhores, pois sem indústrias, dificilmente teremos empregos de boa qualidade. O Brasil tem futuro, ele é maior que a crise, mas de fato, deve tomar um rumo diferente do que está seguindo hoje”, considerou o palestrante.
Avaliação
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, avalia como fundamental a participação da entidade no encontro. “Precisamos nos apropriar de todas as mudanças previstas pela Reforma, que entrarão em vigor a partir de novembro. Temos que entender a nova lógica que vem pela frente, as novas formas de relações de capital e trabalho, de contratos e negociações. Para continuar atendendo a demanda da classe trabalhadora vamos precisar de novas estruturas e novos serviços, e momentos como esse, nos ajudam a pensar alternativas e a nos capacitar para prestar a melhor orientação aos associados e também, manter a relação com o sindicato patronal e as empresas”, observa Marli.