Data de publicação: 24/03/2023
Sintrivest participa do 8º Encontro Estadual de Mulheres Trabalhadoras da NCST
Evento reuniu cerca de 60 lideranças esta semana em Itapema, e contou com o apoio da Fetramesc
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, participou ao lado de dirigentes sindicais das mais diversas categorias e municípios catarinenses esta semana, do 8º Encontro Estadual de Mulheres Trabalhadoras da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), promovido no auditório da Fetiesc, em Itapema. O evento, que contou com o apoio da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Santa Catarina, proporcionou às participantes uma verdadeira imersão sobre os desafios da mulher na busca por mais direitos, igualdade, inserção na política e avanços nas mais diversas lutas travadas diariamente.
Oito temas foram explanados durante o evento, realizado na quarta e quinta-feira, 22 e 23 de março, por um time de lideranças femininas do estado e país.
No primeiro dia do evento, a diretora da Secretaria Nacional para Assuntos da mulher NCST e da CNTI, Sônia Maria Zerino da Silva, abordou como tema ‘A Participação da Mulher na Política e na Organização Sindical’, abrindo o debate com as dirigentes sindicais. Kátia Cristina Rodrigues da Silva, diretora de Assuntos da Mulher e de Gêneros da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), falou sobre a ‘Mulher Sindicalista’, enaltecendo a importante atuação das mulheres enquanto lideranças em suas categorias. Já a médica Dra. Thaís Rodrigues Zanatta, trouxe o tema ‘A Saúde da Mulher’, este olhar atento que deve-se ter para os cuidados consigo própria, estando bem para permanecer atuante.
Na quinta-feira, a palestra de abertura foi com a deputada federal catarinense, Ana Paula Lima, que falou sobre ‘Políticas Públicas para Mulheres’. Ela contou sobre sua trajetória política, como se inseriu em um meio que sempre foi muito masculino e até mesmo negado às mulheres a participação. Ressaltou que as mulheres são hoje a maioria da população brasileira e que estão sub-representadas na política, ou seja, são apenas 17% no Congresso Nacional. “Não queremos ser mais nem menos, queremos igualdade”, ressaltou.
Lutas e projetos
A deputada enfatizou ainda o número de crimes contra as mulheres, que tiveram uma crescente nos últimos anos, como os casos de violência doméstica e feminicídio. “Santa Catarina é o décimo estado da federação que mais mata mulheres. No ano passado, 56 mulheres perderam a vida no estado, vítimas de companheiros ou ex-companheiros”, frisou.
Em contrapartida, Ana Paula anunciou os projetos que estão sendo discutidos no atual governo e os benefícios às mulheres do estado e de todo o país. Entre as medidas, está o Projeto de Lei do Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com o Ministério da Mulher e Casa Civil, para garantir o pagamento pelo empregador de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função. O projeto foi assinado pelo presidente Lula e encaminhado no início do mês de março para aprovação no Congresso Nacional.
Outro projeto aprovado este ano, citado pela deputada, amplia o direito da mulher de ter acompanhante nos atendimentos realizados em serviços de saúde públicos e privados, com ou sem necessidade de sedação.
“Ao longo da história, todas as conquistas das mulheres foram difíceis. A começar pelo voto, lá em 1938, até os dias de hoje. Temos que avançar muito mais. Queremos que as mulheres sejam tratadas com dignidade, onde elas forem. Por isso eu peço, não me deixem sozinha, quero levar para o Congresso as pautas das mulheres e dos trabalhadores”, afirmou.
Na sequência dos trabalhos, a advogada trabalhista, Dra. Albaneza Tonet, abordou a temática a ‘Importância Social do Trabalho Feminino’, inclusive exemplificando com alguns casos defendidos em sua carreira.
Como última proposta do Encontro, a terapeuta e assistente social Alessandra Bombassaro, promoveu uma vivência com as mulheres de reconexão com o ser e com a natureza, despertando sentimentos, emoções, conexão entre as mulheres e concluindo o ciclo na área e águas do mar de Itapema.
“Foi um evento importante, com a presença de grandes palestrantes, entre elas a deputada federal Ana Paula Lima, que nos trouxe informações acerca de projetos que estão tramitando no Congresso Nacional e que beneficiam políticas públicas para as mulheres, como também o compromisso dela com a luta em defesa das mulheres da classe trabalhadora. Tivemos um momento em que a deputada ouviu as nossas reivindicações e essa troca é sempre muito rica. De forma geral foi um encontro que nos trouxe muita informação, pois estivemos com mulheres vindas de várias partes do estado, o que reforça a importância dessa união do movimento sindical, das mulheres trabalhadoras em prol de garantir sempre mais qualidade de vida e dignidade para toda classe. É um evento que tem sua relevância e nós enquanto filiados da NCST estivemos presentes para prestigiar e dar a nossa contribuição”, avalia Marli.
Oito temas foram explanados durante o evento, realizado na quarta e quinta-feira, 22 e 23 de março, por um time de lideranças femininas do estado e país.
No primeiro dia do evento, a diretora da Secretaria Nacional para Assuntos da mulher NCST e da CNTI, Sônia Maria Zerino da Silva, abordou como tema ‘A Participação da Mulher na Política e na Organização Sindical’, abrindo o debate com as dirigentes sindicais. Kátia Cristina Rodrigues da Silva, diretora de Assuntos da Mulher e de Gêneros da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), falou sobre a ‘Mulher Sindicalista’, enaltecendo a importante atuação das mulheres enquanto lideranças em suas categorias. Já a médica Dra. Thaís Rodrigues Zanatta, trouxe o tema ‘A Saúde da Mulher’, este olhar atento que deve-se ter para os cuidados consigo própria, estando bem para permanecer atuante.
Na quinta-feira, a palestra de abertura foi com a deputada federal catarinense, Ana Paula Lima, que falou sobre ‘Políticas Públicas para Mulheres’. Ela contou sobre sua trajetória política, como se inseriu em um meio que sempre foi muito masculino e até mesmo negado às mulheres a participação. Ressaltou que as mulheres são hoje a maioria da população brasileira e que estão sub-representadas na política, ou seja, são apenas 17% no Congresso Nacional. “Não queremos ser mais nem menos, queremos igualdade”, ressaltou.
Lutas e projetos
A deputada enfatizou ainda o número de crimes contra as mulheres, que tiveram uma crescente nos últimos anos, como os casos de violência doméstica e feminicídio. “Santa Catarina é o décimo estado da federação que mais mata mulheres. No ano passado, 56 mulheres perderam a vida no estado, vítimas de companheiros ou ex-companheiros”, frisou.
Em contrapartida, Ana Paula anunciou os projetos que estão sendo discutidos no atual governo e os benefícios às mulheres do estado e de todo o país. Entre as medidas, está o Projeto de Lei do Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com o Ministério da Mulher e Casa Civil, para garantir o pagamento pelo empregador de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função. O projeto foi assinado pelo presidente Lula e encaminhado no início do mês de março para aprovação no Congresso Nacional.
Outro projeto aprovado este ano, citado pela deputada, amplia o direito da mulher de ter acompanhante nos atendimentos realizados em serviços de saúde públicos e privados, com ou sem necessidade de sedação.
“Ao longo da história, todas as conquistas das mulheres foram difíceis. A começar pelo voto, lá em 1938, até os dias de hoje. Temos que avançar muito mais. Queremos que as mulheres sejam tratadas com dignidade, onde elas forem. Por isso eu peço, não me deixem sozinha, quero levar para o Congresso as pautas das mulheres e dos trabalhadores”, afirmou.
Na sequência dos trabalhos, a advogada trabalhista, Dra. Albaneza Tonet, abordou a temática a ‘Importância Social do Trabalho Feminino’, inclusive exemplificando com alguns casos defendidos em sua carreira.
Como última proposta do Encontro, a terapeuta e assistente social Alessandra Bombassaro, promoveu uma vivência com as mulheres de reconexão com o ser e com a natureza, despertando sentimentos, emoções, conexão entre as mulheres e concluindo o ciclo na área e águas do mar de Itapema.
“Foi um evento importante, com a presença de grandes palestrantes, entre elas a deputada federal Ana Paula Lima, que nos trouxe informações acerca de projetos que estão tramitando no Congresso Nacional e que beneficiam políticas públicas para as mulheres, como também o compromisso dela com a luta em defesa das mulheres da classe trabalhadora. Tivemos um momento em que a deputada ouviu as nossas reivindicações e essa troca é sempre muito rica. De forma geral foi um encontro que nos trouxe muita informação, pois estivemos com mulheres vindas de várias partes do estado, o que reforça a importância dessa união do movimento sindical, das mulheres trabalhadoras em prol de garantir sempre mais qualidade de vida e dignidade para toda classe. É um evento que tem sua relevância e nós enquanto filiados da NCST estivemos presentes para prestigiar e dar a nossa contribuição”, avalia Marli.