Data de publicação: 18/03/2024
Sintrivest promove encontro reflexivo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher
No último sábado, 16 de março, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) promoveu um evento reflexivo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Mais de 60 mulheres, associadas e da comunidade, se reuniram no auditório do sindicato, para uma tarde de diálogo, reflexão e fortalecimento mútuo.
O evento contou com a presença da professora e cientista social, Terezinha Cardoso, que conduziu uma palestra inspiradora intitulada ‘Ser mulher é um ato de coragem, mas sobretudo de amor’. Terezinha, com sua vasta experiência e sensibilidade, abordou questões profundas sobre o papel da mulher na sociedade, destacando os desafios enfrentados, as conquistas alcançadas ao longo da história e o machismo estrutural, presente em nosso dia a dia.
"Foi um encontro fantástico, onde pude me emocionar ao falar para mulheres tão dedicadas, que enfrentam desafios diários. Refletimos sobre a necessidade de desconstruir o machismo presente em nossa sociedade, destacando que o feminismo busca a igualdade de direitos entre homens e mulheres, não a negação da feminilidade. Destaquei que o machismo estrutural afeta todos nós, homens e mulheres, e que é essencial reconhecermos sua persistência e trabalharmos juntos pela mudança", comentou.
Outro ponto frisado pela palestrante, está relacionado ao machismo no mercado de trabalho. Homens e mulheres que exercem a mesma função, mas que acabam tendo salários diferenciados. “O machismo estrutural está entranhado na sociedade. O que leva uma empresa a pagar menos para uma mulher, sendo que ela desempenha a mesma função que um homem? Hoje nós temos 52% das mulheres que sustentam as suas casas sozinhas no Brasil, então isso é grave, porque se o homem e a mulher fazendo a mesma função, o homem está ganhando 30% a mais que uma mulher, ela para sustentar a casa, com o filho, vai ter mais dificuldade financeira. Por isso quando vejo mulheres falando feminismo é coisa de mulher que não depila o sovaco, que feminismo veio para acabar com a feminidade, feminismo não é nada disso. Feminismo é a luta para que mulheres e homens possam andar lado a lado, para que mulheres e homens tenham os mesmos salários, os mesmos direitos. Para que a gente não fale mais a frase ‘atrás de um grande homem vem uma grande mulher’, mas os dois andando lado a lado. Para que a gente não fale mais a grasse ‘mulher no volante, perigo constante’. A gente tem que parar e pensar sobre essas coisas, porque isso reproduz o machismo. O machismo está na nossa linguagem. O machismo está nas nossas músicas”, ressaltou a professora.
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, também se manifestou sobre a relevância do evento, que é realizado todos os anos pelo sindicato. "Temos um grande número de mulheres na nossa categoria, que acordam todos os dias, vão à luta, trabalham e sustentam suas famílias, muitas delas. Então, acho que é importante fazermos essa reflexão pelo Dia Internacional da Mulher, sobre o significado dessa data, sobre o que a luta das mulheres significou ao longo dos anos. É uma data, eu sempre digo, que não é comemorativa, mas sim uma data reflexiva. É uma data para pararmos para pensar em toda a história de luta das mulheres, em todas aquelas que nos antecederam e que lutaram para que hoje tivéssemos algumas garantias, alguns direitos e algumas conquistas. Então, é importante fazermos essa reflexão e também perceber o quanto ainda precisamos lutar para deixar algum legado para as nossas filhas, para as nossas netas. E nós sempre procuramos fazer esse debate, e nesse encontro de hoje não foi diferente. Tivemos a participação da Terezinha Cardoso, que é uma professora e trouxe muitos dados interessantes para a gente refletir, muitas questões do dia a dia que acabamos muitas vezes reproduzindo sem entender e sem pensar. Seja através de músicas machistas, preconceituosas, piadinhas, ditos populares, enfim. Acabamos percebendo o quanto reproduzimos isso para os nossos filhos, para as nossas filhas em casa. Então, é importante sempre esse debate para que possamos refletir e mudar, ter mudanças de atitude e exigir mudanças também de outras pessoas", enfatizou.
Durante o evento, as participantes tiveram a oportunidade de interagir com as dinâmicas propostas pela palestrante, refletir sobre canções e vídeos passados no evento, além de compartilhar suas experiências.
A associada Adriele Demonti participou do evento ao lado da mãe, Mara Demonti e avaliou de forma muito positiva todas as informações que foram passadas. “Eu adorei, achei a palestrante muito espontânea, ela trouxe uma pauta social muito importante. É bom ter essa visibilidade para nós mulheres, porque no cotidiano, a gente sofre”, comentou. “Tudo o que ela falou acontece no nosso dia a dia e às vezes nem percebemos”, complementou a mãe.
Veronice Signori Imhof é participante assídua dos eventos promovidos pelo Sintrivest e gostou muito da abordagem de Terezinha Cardoso. “Ela fala da mesma maneira que falamos, todo mundo entendeu e compreendeu a mensagem trazida pela palestrante. Foi um momento para refletir sobre tudo o que acontece no nosso dia a dia, o que enfrentamos pelo fato de sermos mulheres”, avaliou.
Ao final do evento, as associadas ainda participaram de um sorteio de brindes e puderam compartilhar suas experiências e estender a conversa durante um café, promovido pelo sindicato em sua área social.
O evento contou com a presença da professora e cientista social, Terezinha Cardoso, que conduziu uma palestra inspiradora intitulada ‘Ser mulher é um ato de coragem, mas sobretudo de amor’. Terezinha, com sua vasta experiência e sensibilidade, abordou questões profundas sobre o papel da mulher na sociedade, destacando os desafios enfrentados, as conquistas alcançadas ao longo da história e o machismo estrutural, presente em nosso dia a dia.
"Foi um encontro fantástico, onde pude me emocionar ao falar para mulheres tão dedicadas, que enfrentam desafios diários. Refletimos sobre a necessidade de desconstruir o machismo presente em nossa sociedade, destacando que o feminismo busca a igualdade de direitos entre homens e mulheres, não a negação da feminilidade. Destaquei que o machismo estrutural afeta todos nós, homens e mulheres, e que é essencial reconhecermos sua persistência e trabalharmos juntos pela mudança", comentou.
Outro ponto frisado pela palestrante, está relacionado ao machismo no mercado de trabalho. Homens e mulheres que exercem a mesma função, mas que acabam tendo salários diferenciados. “O machismo estrutural está entranhado na sociedade. O que leva uma empresa a pagar menos para uma mulher, sendo que ela desempenha a mesma função que um homem? Hoje nós temos 52% das mulheres que sustentam as suas casas sozinhas no Brasil, então isso é grave, porque se o homem e a mulher fazendo a mesma função, o homem está ganhando 30% a mais que uma mulher, ela para sustentar a casa, com o filho, vai ter mais dificuldade financeira. Por isso quando vejo mulheres falando feminismo é coisa de mulher que não depila o sovaco, que feminismo veio para acabar com a feminidade, feminismo não é nada disso. Feminismo é a luta para que mulheres e homens possam andar lado a lado, para que mulheres e homens tenham os mesmos salários, os mesmos direitos. Para que a gente não fale mais a frase ‘atrás de um grande homem vem uma grande mulher’, mas os dois andando lado a lado. Para que a gente não fale mais a grasse ‘mulher no volante, perigo constante’. A gente tem que parar e pensar sobre essas coisas, porque isso reproduz o machismo. O machismo está na nossa linguagem. O machismo está nas nossas músicas”, ressaltou a professora.
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, também se manifestou sobre a relevância do evento, que é realizado todos os anos pelo sindicato. "Temos um grande número de mulheres na nossa categoria, que acordam todos os dias, vão à luta, trabalham e sustentam suas famílias, muitas delas. Então, acho que é importante fazermos essa reflexão pelo Dia Internacional da Mulher, sobre o significado dessa data, sobre o que a luta das mulheres significou ao longo dos anos. É uma data, eu sempre digo, que não é comemorativa, mas sim uma data reflexiva. É uma data para pararmos para pensar em toda a história de luta das mulheres, em todas aquelas que nos antecederam e que lutaram para que hoje tivéssemos algumas garantias, alguns direitos e algumas conquistas. Então, é importante fazermos essa reflexão e também perceber o quanto ainda precisamos lutar para deixar algum legado para as nossas filhas, para as nossas netas. E nós sempre procuramos fazer esse debate, e nesse encontro de hoje não foi diferente. Tivemos a participação da Terezinha Cardoso, que é uma professora e trouxe muitos dados interessantes para a gente refletir, muitas questões do dia a dia que acabamos muitas vezes reproduzindo sem entender e sem pensar. Seja através de músicas machistas, preconceituosas, piadinhas, ditos populares, enfim. Acabamos percebendo o quanto reproduzimos isso para os nossos filhos, para as nossas filhas em casa. Então, é importante sempre esse debate para que possamos refletir e mudar, ter mudanças de atitude e exigir mudanças também de outras pessoas", enfatizou.
Durante o evento, as participantes tiveram a oportunidade de interagir com as dinâmicas propostas pela palestrante, refletir sobre canções e vídeos passados no evento, além de compartilhar suas experiências.
A associada Adriele Demonti participou do evento ao lado da mãe, Mara Demonti e avaliou de forma muito positiva todas as informações que foram passadas. “Eu adorei, achei a palestrante muito espontânea, ela trouxe uma pauta social muito importante. É bom ter essa visibilidade para nós mulheres, porque no cotidiano, a gente sofre”, comentou. “Tudo o que ela falou acontece no nosso dia a dia e às vezes nem percebemos”, complementou a mãe.
Veronice Signori Imhof é participante assídua dos eventos promovidos pelo Sintrivest e gostou muito da abordagem de Terezinha Cardoso. “Ela fala da mesma maneira que falamos, todo mundo entendeu e compreendeu a mensagem trazida pela palestrante. Foi um momento para refletir sobre tudo o que acontece no nosso dia a dia, o que enfrentamos pelo fato de sermos mulheres”, avaliou.
Ao final do evento, as associadas ainda participaram de um sorteio de brindes e puderam compartilhar suas experiências e estender a conversa durante um café, promovido pelo sindicato em sua área social.