Data de publicação: 24/10/2016
Congresso
Sintrivest representado em congresso em Luziânia (GO)
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, acompanha a comitiva catarinense que, nesta semana, participa do 9º Congresso Nacional dos Trabalhadores na Indústria do Plano da CNTI, em Luziânia (GO)
Manifestações apreensivas em relação ao grave momento de crise que atinge o país marcaram a solenidade de abertura do 9º Congresso Nacional dos Trabalhadores na Indústria do Plano da CNTI, realizada na manhã de ontem, 23 de outubro, no Centro de Treinamento Educacional, em Luziânia (GO), com a participação de cerca de 700 industriários de todo o país. O evento ocorre paralelo às comemorações dos 70 anos da Confederação.
O evento prossegue até a próxima quarta-feira, 26, e os congressistas têm como pauta a conjuntura atual e seus impactos no sindicalismo; estrutura sindical e seu custeio; relação entre capital e trabalho; perspectivas e contradições sobre a proposta de reforma da Previdência Social; igualdade de oportunidades e discriminação; e meio ambiente que, por suas peculiaridades, alcançam todos os grupos da Confederação.
Logo na abertura, o advogado Jairo Leandro Luiz Rodrigues, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, cerimonialista do evento, leu mensagem de Charles Chaplin de incentivo à luta com determinação, “porque o mundo pertence a quem se atreve”. Deixa usada pelo presidente da CNTI, José Calixto Ramos, ao abrir oficialmente o evento.
“É oportuna a realização do Congresso nesse momento de muita inquietação. Chaplin fala da convivência com as diferenças e nesta casa procuramos eliminar as dificuldades e trazer todos para a unidade, formar parceiros para enfrentar os desafios”, ressaltou.
José Calixto falou da necessidade de que os sindicatos estejam conscientes da gravidade do momento e de suas consequências para a classe trabalhadora e para a sociedade em geral. “Vivemos uma profunda crise política, que alimenta a crise econômica e, lamentavelmente, uma crise moral. Necessitamos de avanço, não à toda prova, mas consumadora de ideias de todos os trabalhadores e da sociedade para chagarmos a um objetivo maior”.
O presidente da CNTI disse que os trabalhadores devem se unir. Segundo ele, o patrão investe com a visão do retorno e do lucro, sem consciência da sua responsabilidade social; e o governo atua por um Estado mínimo. “Temos hoje mais de 50 projetos tramitando no Congresso Nacional, mudando as relações de trabalho, reduzindo e até retirando direitos”, alertou.
O congresso prosseguiu com o início dos debates divididos em grupos: indústria do vestuário; fiação e tecelagem; indústria extrativa; indústrias urbanas; indústria da borracha; indústria do papel; indústria joalheira, relojoaria, vidro, cristal, cerâmica, instrumentos musicais, brinquedos e químicos; construção e mobiliário; e alimentação, gráficos e metalúrgico.
“Cada grupo fará seu relatório. O que for convergente de todos os grupos vai constar do relatório geral e o que for específico será incluído em separado nos anais do 9º Congresso”, explica o Secretário de Educação da CNTI e coordenador de logística do evento, José Reginaldo Inácio.
Por Geralda Fernandes
Foto: Julio Fernandes
Agência Fulltime
O evento prossegue até a próxima quarta-feira, 26, e os congressistas têm como pauta a conjuntura atual e seus impactos no sindicalismo; estrutura sindical e seu custeio; relação entre capital e trabalho; perspectivas e contradições sobre a proposta de reforma da Previdência Social; igualdade de oportunidades e discriminação; e meio ambiente que, por suas peculiaridades, alcançam todos os grupos da Confederação.
Logo na abertura, o advogado Jairo Leandro Luiz Rodrigues, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, cerimonialista do evento, leu mensagem de Charles Chaplin de incentivo à luta com determinação, “porque o mundo pertence a quem se atreve”. Deixa usada pelo presidente da CNTI, José Calixto Ramos, ao abrir oficialmente o evento.
“É oportuna a realização do Congresso nesse momento de muita inquietação. Chaplin fala da convivência com as diferenças e nesta casa procuramos eliminar as dificuldades e trazer todos para a unidade, formar parceiros para enfrentar os desafios”, ressaltou.
José Calixto falou da necessidade de que os sindicatos estejam conscientes da gravidade do momento e de suas consequências para a classe trabalhadora e para a sociedade em geral. “Vivemos uma profunda crise política, que alimenta a crise econômica e, lamentavelmente, uma crise moral. Necessitamos de avanço, não à toda prova, mas consumadora de ideias de todos os trabalhadores e da sociedade para chagarmos a um objetivo maior”.
O presidente da CNTI disse que os trabalhadores devem se unir. Segundo ele, o patrão investe com a visão do retorno e do lucro, sem consciência da sua responsabilidade social; e o governo atua por um Estado mínimo. “Temos hoje mais de 50 projetos tramitando no Congresso Nacional, mudando as relações de trabalho, reduzindo e até retirando direitos”, alertou.
O congresso prosseguiu com o início dos debates divididos em grupos: indústria do vestuário; fiação e tecelagem; indústria extrativa; indústrias urbanas; indústria da borracha; indústria do papel; indústria joalheira, relojoaria, vidro, cristal, cerâmica, instrumentos musicais, brinquedos e químicos; construção e mobiliário; e alimentação, gráficos e metalúrgico.
“Cada grupo fará seu relatório. O que for convergente de todos os grupos vai constar do relatório geral e o que for específico será incluído em separado nos anais do 9º Congresso”, explica o Secretário de Educação da CNTI e coordenador de logística do evento, José Reginaldo Inácio.
Por Geralda Fernandes
Foto: Julio Fernandes
Agência Fulltime