Data de publicação: 29/06/2015
Sindicato
Você sabe como se custeia o movimento sindical?
Muitas pessoas acreditam que os sindicatos de trabalhadores recebam algum incentivo público para sua manutenção. Esta não é verdade. Manter a estrutura própria, a equipe de trabalho e todos os benefícios of
Muitas pessoas acreditam que os sindicatos de trabalhadores recebam algum incentivo público para sua manutenção. Esta não é verdade. Manter a estrutura própria, a equipe de trabalho e todos os benefícios oferecidos depende, exclusivamente, das mensalidades pagas pelos associados, através do desconto nas folhas de pagamento que, posteriormente, são repassadas pelas empresas ao sindicato da categoria.
Além disso, em março, existe a “Contribuição Sindical”, que nem deveria ter este nome, já que o destino do valor descontado não é repassado de forma integral aos sindicatos. Amparada por Lei Federal, a “Contribuição Sindical” é um recurso dividido entre o Sindicato, a Federação, a Confederação, as Centrais Sindicais e o próprio Ministério do Trabalho. O valor também se destina para o “Fundo de Amparo ao Trabalhador” (FAT), para o custeio do Seguro Desemprego e outras ações revertidas para a classe trabalhadora.
“Quero ressaltar que apenas parte deste recurso vem para o Sindicato. Então, a manutenção do atendimento, da estrutura e dos benefícios oferecidos depende mesmo da mensalidade de quem é associado. Além disso, em outubro, conforme determina a nossa Convenção Coletiva, há a ‘Contribuição Confederativa’, prevista na Constituição Federal, no seu Artigo 8. O mês da cobrança e o valor aplicado é definido em assembléia e atinge todos os trabalhadores, indiferente de ser sócio ou não”, explica a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba, Marli Leandro.
De acordo com a presidente do Sintrivest, mesmo que a “Contribuição Confederativa” esteja amparada pela Constituição, o desconto em folha de pagamento também para os trabalhadores que não são associados ao Sindicato é uma questão de justiça. “Alguns até nos perguntam a razão do desconto, já que não são associados ao Sindicato. O que é necessário entender é que as lutas de um Sindicato não se restringem apenas para os trabalhadores associados. A Convenção Coletiva, por exemplo, que é o documento final e faz parte de toda uma campanha salarial, vai atingir todas as empresas e todos os trabalhadores do setor. Os benefícios que compõem a Convenção Coletiva são estendidos para todos, independente de ser sócio ou não. Há, ali, várias cláusulas importantes, benefícios conquistados e renovados ao longo dos anos, em prol dos trabalhadores do vestuário”, afirma Marli.
Segundo a presidente do Sintrivest, a diferença entre sócios e não sócios está no atendimento. Quem é sócio, por exemplo, e paga sua mensalidade, dispõe de uma série de serviços oferecidos pelo Sindicato, com ênfase na assistência de saúde, através de médicos, dentistas, exames, internações, cirurgias, reembolsos, convênios, cursos, entre outros. Já os não sócios restringem seus benefícios ao reajuste salarial e demais cláusulas sociais que compõem a Convenção Coletiva de Trabalho.
“Outra participação do não sócio aqui na sede do Sindicato diz respeito ao serviço de rescisão, ou mesmo caso venha a sofrer algum problema na empresa onde trabalha. O que eles precisam estar cientes é de que também são convocados para a luta em busca de melhores salários, bem como nas tradicionais assembleias da categoria, como a retirada de pauta, a aprovação ou recusa da proposta enviada pelo Sindicato Patronal e a prestação de contas como um todo”, ressalta Marli.
O mais importante, no entanto, é que os trabalhadores compreendam as vantagens de estar associados ao sindicato, se envolvendo mais efetivamente nos projetos e lutas do Sintrivest. “Toda a estrutura que temos hoje foi construída e pertence à classe trabalhadora vestuarista de Brusque e Guabiruba. Nós estamos aqui, trabalhando como diretoria e administrando estes recursos. Daqui a pouco, outros virão para dar continuidade. De qualquer forma, uma classe só pode ser forte quando há o envolvimento de seus trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, faço o convite para os não sócios que venham nos fazer uma visita, que conheçam o trabalho desenvolvido e os benefícios oferecidos. Vale muito fazer parte do Sintrivest”, observa Marli Leandro.
Mais informações pelo telefone: 331-1373.
Além disso, em março, existe a “Contribuição Sindical”, que nem deveria ter este nome, já que o destino do valor descontado não é repassado de forma integral aos sindicatos. Amparada por Lei Federal, a “Contribuição Sindical” é um recurso dividido entre o Sindicato, a Federação, a Confederação, as Centrais Sindicais e o próprio Ministério do Trabalho. O valor também se destina para o “Fundo de Amparo ao Trabalhador” (FAT), para o custeio do Seguro Desemprego e outras ações revertidas para a classe trabalhadora.
“Quero ressaltar que apenas parte deste recurso vem para o Sindicato. Então, a manutenção do atendimento, da estrutura e dos benefícios oferecidos depende mesmo da mensalidade de quem é associado. Além disso, em outubro, conforme determina a nossa Convenção Coletiva, há a ‘Contribuição Confederativa’, prevista na Constituição Federal, no seu Artigo 8. O mês da cobrança e o valor aplicado é definido em assembléia e atinge todos os trabalhadores, indiferente de ser sócio ou não”, explica a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba, Marli Leandro.
De acordo com a presidente do Sintrivest, mesmo que a “Contribuição Confederativa” esteja amparada pela Constituição, o desconto em folha de pagamento também para os trabalhadores que não são associados ao Sindicato é uma questão de justiça. “Alguns até nos perguntam a razão do desconto, já que não são associados ao Sindicato. O que é necessário entender é que as lutas de um Sindicato não se restringem apenas para os trabalhadores associados. A Convenção Coletiva, por exemplo, que é o documento final e faz parte de toda uma campanha salarial, vai atingir todas as empresas e todos os trabalhadores do setor. Os benefícios que compõem a Convenção Coletiva são estendidos para todos, independente de ser sócio ou não. Há, ali, várias cláusulas importantes, benefícios conquistados e renovados ao longo dos anos, em prol dos trabalhadores do vestuário”, afirma Marli.
Segundo a presidente do Sintrivest, a diferença entre sócios e não sócios está no atendimento. Quem é sócio, por exemplo, e paga sua mensalidade, dispõe de uma série de serviços oferecidos pelo Sindicato, com ênfase na assistência de saúde, através de médicos, dentistas, exames, internações, cirurgias, reembolsos, convênios, cursos, entre outros. Já os não sócios restringem seus benefícios ao reajuste salarial e demais cláusulas sociais que compõem a Convenção Coletiva de Trabalho.
“Outra participação do não sócio aqui na sede do Sindicato diz respeito ao serviço de rescisão, ou mesmo caso venha a sofrer algum problema na empresa onde trabalha. O que eles precisam estar cientes é de que também são convocados para a luta em busca de melhores salários, bem como nas tradicionais assembleias da categoria, como a retirada de pauta, a aprovação ou recusa da proposta enviada pelo Sindicato Patronal e a prestação de contas como um todo”, ressalta Marli.
O mais importante, no entanto, é que os trabalhadores compreendam as vantagens de estar associados ao sindicato, se envolvendo mais efetivamente nos projetos e lutas do Sintrivest. “Toda a estrutura que temos hoje foi construída e pertence à classe trabalhadora vestuarista de Brusque e Guabiruba. Nós estamos aqui, trabalhando como diretoria e administrando estes recursos. Daqui a pouco, outros virão para dar continuidade. De qualquer forma, uma classe só pode ser forte quando há o envolvimento de seus trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, faço o convite para os não sócios que venham nos fazer uma visita, que conheçam o trabalho desenvolvido e os benefícios oferecidos. Vale muito fazer parte do Sintrivest”, observa Marli Leandro.
Mais informações pelo telefone: 331-1373.
* Na foto, a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, participou recentemente em Brasília, de uma assembleia sobre o custeio do movimento sindical